A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais anuncia a nomeação de Paulo Roberto Meireles do Nascimento como novo presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha-MG). A designação foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (25).

Ele vai substituir João Paulo Martins, exonerado na semana passada, após se tornar alvo da Operação Rejeito que investiga um esquema bilionário de corrupção envolvendo órgãos ambientais em Minas e no país. Arquiteto e urbanista formado pelo Instituto Metodista Izabela Hendrix, Paulo Roberto reúne mais de 35 anos de experiência nas áreas de arquitetura, urbanismo e preservação do patrimônio. Desde 2024, foi membro titular do Conselho Estadual de Patrimônio Cultural de Minas Gerais (CONEP), além de atuar como conselheiro estadual titular do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU-MG) na gestão 2024-2026, integrando as comissões de Ética e Disciplina, Patrimônio Cultural e Apoio ao Profissional.
Sua trajetória é marcada por uma forte presença em conselhos e entidades voltadas ao patrimônio cultural e ao desenvolvimento urbano. Atualmente, é presidente do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico Cultural e Paisagístico de Conselheiro Lafaiete e membro de colegiados como o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano de Conselheiro Lafaiete, os Conselhos Municipais de Patrimônio Cultural de Contagem e de Cataguases, a Comissão de Revisão do Código de Obras de Ouro Branco, o Conselho Municipal de Patrimônio Histórico de João Monlevade, além de atuar no Conselho Municipal de Habitação de Belo Horizonte e na Comissão de Proteção do Patrimônio Cultural da OAB-MG.
Como arquiteto em Minas Gerais atuou em projetos de revitalização urbana, restauração de edificações históricas e incorporação imobiliária. No campo acadêmico, lecionou no ensino superior em disciplinas como Planejamento Hoteleiro, Construções Rurais e Desenho Técnico.
Com uma carreira dedicada à valorização do patrimônio, Paulo Roberto assume o Iepha-MG com o compromisso de fortalecer as políticas públicas de proteção e preservação e de ampliar a integração entre sociedade civil, municípios e Estado, em prol de uma política patrimonial inclusiva, participativa e sustentável.
















