Polícia Civil conclui investigações de incêndio criminoso que vitimou pai e filha

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A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu as investigações do crime de incêndio, dano qualificado, homicídios tentados e consumados, ocorridos na madrugada no dia 15/03 na cidade de Barbacena. O crime que resultou na morte da garotinha Helena Gava Pupo de Faria, de quatro anos, na destruição total de 07 veículos e na destruição parcial de outros três, além de asfixiar pela fumaça vários moradores, inclusive idosos e crianças, foi finalizado através de inquérito policial, com o indiciamento do investigado, que já estava preso preventivamente.

A Polícia Civil esgotou todas as diligências cabíveis, inclusive, com laudo pericial de levantamento de local, laudo de necropsia, as oitivas das vítimas e testemunhas, bem como, análise do circuito interno do prédio que mostrou claramente a ação delituosa e a autoria, tendo como pano de fundo a violência doméstica contra sua ex-esposa que residia no imóvel. Com a morte do pai da menina, Thiago Faria de Pupo Nogueira, que estava internado no Hospital João XXIII, na capital mineira, desde o dia 17 de março, e que não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito no domingo, 12/04, a Polícia Civil aguardará a missa de sétimo dia, em respeito à família, e em seguida solicitará aos familiares a cópia da certidão de óbito para que o fato seja oficialmente informado à Justiça.

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Com isso, o suspeito passará a responder por dois homicídios consumados e homicídios tentados em relação aos demais moradores, além de danos qualificados e crime de incêndio.

Relembre o caso

Na ocasião do crime, a Polícia Militar foi acionada a respeito de um incêndio de grandes proporções em um prédio na região central da cidade.  Inicialmente pensava-se em um incêndio acidental, contudo policiais militares buscaram por imagens de câmeras de segurança de residências situadas no entorno do local, sendo identificado um indivíduo parando seu veículo em uma rua próxima e entrando na garagem do prédio, minutos antes.

Continuando as diligências o homem das filmagens foi identificado como sendo um suboficial da Aeronáutica, ex-companheiro de uma das moradoras do prédio e que a motivação do incêndio seria atingir o carro dela. Em decorrência do incêndio, uma criança de quatro anos morreu carbonizada e o pai da menina que estava hospitalizado em estado gravíssimo devido às queimaduras, não resistiu e faleceu em virtude de complicações de seu estado de saúde.

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