Zema diz que governo não descarta terceira onda da Covid-19 e faz apelo

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Em coletiva à imprensa nesta quinta-feira, 27/05, o governador Romeu Zema (Novo) destacou que o Governo do Estado não descarta uma terceira onda da pandemia e pediu que a população mantenha todos os cuidados para ajudar a conter a covid-19.

Zema fez apelo para que população ajude a evitar a terceira onda da pandemia. Foto: Marcelo Barbosa/Imprensa-MG

“Ainda estamos vivendo um momento muito difícil da pandemia. Nada nos garante que uma terceira onda, pior do que a segunda, possa surgir. Solicito a todos que tenham cuidado. Mantenham o uso de máscara, distanciamento físico e as medidas de higienização. Estamos lidando com um vírus imprevisível, que está sofrendo mutações a todo momento. Uma variante mais letal e mais contagiosa pode aparecer. Podemos estar assistindo ao início de uma terceira onda que não sabemos qual vai ser o tamanho”, alertou.

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Plano de ação

O plano de ação desenvolvido pela Secretaria de Estado de Saúde acompanha dois cenários, assistencial e epidemiológico, nas regiões que estão inseridas na Onda Vermelha do Minas Consciente, plano criado para a retomada gradual e segura da economia. No cenário assistencial desfavorável, quando existe a possibilidade de sobrecarga do sistema de saúde da região, além das forças-tarefas in loco, é realizado o diagnóstico da ampliação de leitos, a transferência de pacientes de leitos de UTI e clínicos entre as macrorregiões e a suspensão de cirurgias eletivas.

Já no cenário epidemiológico desfavorável, quando é observada o aumento da incidência da doença na região, é realizada a análise da rede solidária de medicamentos, a possibilidade de doação de cilindros, a transferência de pacientes clínicos, o reforço das ações de prevenção e o monitoramento de contatos.

Secretário de Estado de Saúde, Fábio Marchetto / SES-MG

Segundo o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, estas ações visam mitigar estes cenários desfavoráveis antes que ele chegue no momento do colapso. “Buscamos um aprendizado com o que nós passamos em março e abril com a segunda onda e identificamos objetivamente quais são os indicadores que precedem uma piora importante assistencial. Criamos ações importantes com os prefeitos e prestadores de serviço, para ampliação de leitos e transferência de pacientes menos e mais complexos. São ações preventivas e corretivas para que a gente não precise de medidas tão restritivas e que tem um efeito colateral social e econômico muito grande”, finalizou o secretário.

Fonte: Agência Minas

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