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O Poliesportivo Central de Congonhas recebeu mais uma competição de alto nível neste final de semana. A 1ª Copa Verão de Vôlei Masculino Adulto atraiu para Congonhas cinco equipes, formadas por jogadores profissionais, de base, além de amadores e outros já aposentados com passagem pela Superliga. A realização foi da RW Eventos, que contou com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer da prefeitura de Congonhas. O título ficou com a equipe de Conselheiro Lafaiete, que venceu os quatro adversários por 3 sets a 0. A vice-campeã foi o Congonhas/Templus Academia, que perdeu somente na estreia, e em 3º lugar ficou Aposentados BH.

Time de Lafaiete foi campeão 1ª Copa Verão em Congonhas.

Os resultados do domingo, 20/01, foram: Megabol (Congonhas) 0 x 3 Conselheiro Lafaiete, Conselheiro Lafaiete 3 x 0 Aposentados BH, Megabol 2 x 3 Aposentados BH e Congonhas/Templus Academia 3 x 1 Arvoredos (Betim). Na rodada de abertura, no sábado: Congonhas/Templus Academia 0 x 3 Lafaiete, Arvoredos (W.O) 0 x 3 Lafaiete, Arvoredos 2 x 3 Megabol, Congonhas/Templus Academia 3 x 0 Megabol, Arvoredos 2 x 3 Aposentados BH. Congonhas/Templus Academia 3 x 0 Aposentados BH. 

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Melhor jogador da competição e melhor levantador, Dérick, da equipe Conselheiro Lafaiete e seus companheiros ficaram satisfeitos com o desempenho em quadra, como o evento no geral. “Juntamos a galera e queríamos fazer uma equipe bacana, não conhecíamos os adversários, com exceção dos atletas de Congonhas. Gostamos muito da organização do torneio e do nível técnico, jogar em um piso como este é outra história, infelizmente atuamos em quadras ruins em outros campeonatos. Se na primeira edição, essa copa já nos agradou muito, nossa expectativa com relação às próximas só aumenta. Todos os times levaram a sério. Queremos participar de outros e levar mais títulos para Lafaiete”, comentou.

Equipe Conselheiro Lafaiete, campeã da 1ª Copa Verão de Vôlei de Congonhas: Dérick (levantador), Raphael (levantador), Thiago (central), Matheus (central), Rafael (oposto), Tiago (oposto), Fabrício (ponta), Rodrigo (ponta), Bruno (ponta), Leonardo (líbero).

A equipe Congonhas/Templus Academia contou atletas amadores da cidade e outros que atuam por clubes profissionais. Revelado pelas escolinhas da SEL, Nelson Faria, de 21 anos, acaba de subir para a equipe adulta do Osasco, tendo sido, em 2018, vice-campeão dos Jogos Abertos do Estado de São Paulo, e já com o nome de UNIP, campeão Pan Americano Infanto. “Para mim, o Marquinhos, como seria também para o João, voltar a Congonhas para jogar torneios como este é muito importante. É um prazer honrar a camisa da cidade aqui, como fora do Estado, como é o meu caso. Bom saber que a molecada se espelha em nós. Isso nos motiva a buscar nossos sonhos. E São Paulo dá uma visibilidade muito grande e me proporciona evoluir. Assim posso contribuir, cada vez mais, com o vôlei da minha cidade”, diz.  

Para o jogador do Osasco, Congonhas pode começar a pensar também no alto rendimento. “Após rodar por Minas e São Paulo, garanto que não há um ginásio como este em lugar nenhum por onde já passei. O Município oferece apoio para a formação dos atletas, mas a montagem de uma equipe adulta competitiva, é preciso apoio também da iniciativa privada, que seja na forma de incentivo fiscal. Temos de lutar por isso. Congonhas e região produz muitos atletas de qualidade nas diversas categorias esportivas”, assegura Nelson.

Marcos Franck, do Infanto do Minas T.C., tomou gosto pelo vôlei por ter nascido em uma família apaixonada pelo esporte, mas também pelo contato que teve com as escolinhas da SEL, atuando, desde criança, entre atletas mais velhos em Congonhas. “Sempre brincava com meu irmão [João Cordeiro, jogador do Sub 21 do Minas e da Seleção Brasileira], na medida em que ele ia melhorando, eu ia evoluindo também. Até que entrei, em 2015, entrei para as categorias de base do clube de Belo Horizonte. “Desta vez, da mesma forma, participar de uma competição com jogadores experientes, que passam malandragem, além de terem grande qualidade, contribui para a minha formação. Na primeira partida, contra Lafaiete, percebemos a falta de entrosamento. A equipe deles têm qualidade, mas nossa equipe reuniu nomes de peso. Se a partida contra Lafaiete fosse no segundo dia, o resultado poderia ser diferente. Mas o esporte é assim: feito de vitórias e derrotas. Este time, se tivesse sequência, poderia até disputar o título estadual do JIMI”.

Marquinhos é outro que elogiou o local da disputa da 1ª Copa Verão de Vôlei. “No Minas, jogamos no piso de madeira. O equivalente a este de Congonhas só é utilizado para partidas da Superliga. Acho que foi a primeira vez que atuei em uma quadra desta qualidade, que proporciona ao atleta até sofrer menos com as dores. A estrutura de todo o ginásio é excelente, que não se encontra noutras cidades, talvez o melhor onde já joguei também”, completou o garoto, que contou com a torcida do irmão na arquibancada do Poliesportivo Central de Congonhas.  

Um desses jogadores que contribuíram com experiência para a garotada foi Wesley Pereira, que, além de ter sido um dos organizadores da competição, jogou pelo Congonhas. Remanescente de equipes como Associação, Adep, SAC, Esportivo, Ideal e com passagem também pela Equipe da Prefeitura de Congonhas, ele lembra que com equipes de Ouro Branco e C. Lafaiete disputavam o Torneio de Férias de Vôlei, na década de 1990, no mesmo período da competição de futsal de mesmo nome, nos finais de semana. “Campeonatos como estes que acabamos de realizar são importantes para resgatar a formação de times de vôlei na cidade. Os jogadores que se destacarem podem reforçar a Seleção de Congonhas. Eles despertam o interesse de futuros jogadores e do público pelo esporte. Minas Gerais é um celeiro de vôlei para o Brasil. Antes, o interior já oferecia mão de obra e havia só o Minas Tênis. Agora tem também o Sada, que aproveita diversos talentos do interior. E Congonhas é uma dessas fontes. Ganhamos nos últimos anos a Liga Minera no masculino e no feminino. Treinadores de fora sempre ficaram maravilhados com o vôlei de Congonhas”, considerou.

Outro organizador da Copa Verão, Romildo Neves Santana afirma que, com apoio da SEL, da iniciativa privada, da FMV, de vereadores, foi possível realizar uma competição alto nível em Congonhas. “O ginásio poliesportivo impressionou às equipes de fora. Testamos nossa capacidade de realizar uma competição profissional. Para isso, aproveitamos a expertise que, juntamente com o treinador esportivo da SEL, o Marcinho, adquirimos ao participar juntos de competições estatuais e estaduais, representando Congonhas”.  

Após coordenar a equipe da SEL durante a disputa da Copa Verão de Vôlei de Congonhas, o diretor de Esporte e Lazer, Rodrigo Lorran, parabenizou aos organizadores, às equipes e aos atletas, sobretudo aos atletas de Congonhas que participaram desta competição de final de semana em nossa cidade. “Este evento proporcionou entretenimento, lazer e voleibol de ótima qualidade a quem quis acompanhar. Este torneio deixou a expectativa da realização de futuras competições deste nível”.

Premiação individual:

Melhor passe: Matheus Brito (Congonhas/Templus Academia)  

Melhor ataque: Jordan (Arvoredos)

Melhor levantador: Dérick (Conselheiro Lafaiete)

MVP (melhor jogador da competição): Dérick (Conselheiro Lafaiete)

 Melhor bloqueio: Francis (Congonhas/Templus Academia)

Melhor defesa: Warlem  (Megabol)

Melhor saque: Bruno (Aposentados BH)

Dois atletas que orgulham Congonhas, Nelson Faria, do Osasco, e Marcos Franck, do Infanto do Minas T.C., atuam pelo Congonhas/Templus. Este último contou com a torcida do irmão João Cordeiro, que já disputa a Superliga pelo Minas, e também dos pais. A segunda e decisiva rodada acontece neste domingo a partir das 8h.

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