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Após o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na sexta-feira, 25/01, a comunidade de Congonhas também teme por uma tragédia. A discussão quanto segurança a barragem de Casa de Pedra, pertencente a CSN voltou a tona mobilizando moradores e autoridades.

Vereadores de Congonhas pediram a paralisação das atividades na barragem da CSN.

Na segunda-feira, 28/01, a Câmara Municipal de Congonhas, protocolizou um oficio junto ao Ministério Público e a prefeitura para que juntos, busquem a suspensão das atividades da barragem Casa de Pedra. As autoridades querem que haja a suspensão dos trabalhos, enquanto a empresa não apresente medidas de segurança que tranquilizem a população.

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Barragem de Casa de Pedra. Foto: Reprodução TV Globo.

Segundo informações, a barragem da CSN tem capacidade para receber volume de rejeitos quatro vezes maior que a barragem Córrego Feijão, pertencente a Vale que se rompeu na sexta-feira, 25/01.

Nesta terça-feira, 29/01, às 19h30, haverá uma reunião no bairro Residencial Gualter Monteiro que fica próximo a barragem da CSN. Autoridades e a população estarão discutindo medidas de segurança. O ex-prefeito, Gualter Monteiro reforçou a importância do encontro e se defendeu das acusações de ter construído o residencial próximo a barragem.

“Eu construí o loteamento Gualter Monteiro em 1981, projeto este aprovado pelo ex-prefeito Altary. Em 1982, quando ganhei a prefeitura, doei o loteamento para a população de Congonhas, não só os lotes, mas ajudei a construir muita casa. Naquela época não existia barragem nenhuma. Aquele terreno onde hoje é a barragem era de um espanhol. Alguns anos depois, a CSN comprou o terreno”, disse o ex-prefeito.

Ainda segundo Gualter Monteiro, a construção da barragem teve início no governo do prefeito Anderson Cabido. Gualter Monteiro afirmou que vai estar na linha de frente para combater a barragem de Casa de Pedra e conclamou as autoridades para que participem da reunião.

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