Uma das preocupações do deputado estadual Glaycon Franco, considerando os impactos econômicos causados pelo novo Coronavírus, são as providências que devem ser tomadas, previamente, visando a retomada da economia depois da pandemia.
Como vice-presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, foi lançada, sob a presidência de Glaycon, a Frente Parlamentar Minas-China, com foco nas relações econômicas entre o estado de Minas Gerais e o país asiático, maior parceiro econômico estrangeiro do estado.
A China, hoje, responde por 27,1% das exportações mineiras, e há um grande potencial de crescimento destas relações empresariais. O segundo parceiro comercial internacional de Minas Gerais são os Estados Unidos, com 9,1%.
Evento de Lançamento
O Lançamento da frente, criada pelo deputado Glaycon Franco, foi realizado “on-line”, no último dia 18/08 e reuniu empresários mineiros e chineses, além de diversas lideranças políticas. O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Agostinho Patrus Filho, por meio de vídeo, enfatizou a relevância da iniciativa de Glaycon: “São 47 parlamentares desta Casa, com 17 partidos representados, o que mostra a capilaridade e a força deste trabalho junto à ALMG”.
Participou, também, do lançamento, o cônsul da China no Rio de Janeiro, que tem jurisdição diplomática sobre o estado de Minas Gerais, Li Yang, que reconheceu a importância das relações entre o estado e seu país de origem. Os principais focos de atuação da frente serão o incremento das relações comerciais, transferência de tecnologia e, principalmente, a geração de emprego e renda, com a divulgação dos produtos mineiros no país estrangeiro. A ideia é instalar um escritório comercial de Minas Gerais na província chinesa de Jiangsu, onde estão concentrados importantes conglomerados industriais que mantêm negócios com o estado.
A iniciativa é uma preparação para a criação de um ambiente de negócios propício à retomada da economia do estado de Minas Gerais, pós-pandemia, complementar a outras iniciativas que caminham paralelamente. “Não podemos ficar parados. Todas as atenções devem levar em consideração a retomada da economia. Em primeiro lugar, a vida e a saúde de nossa gente. Porém, é nossa responsabilidade não perder de vista nenhuma oportunidade para combater o desemprego e fortalecer o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas”, afirmou o deputado Glaycon Franco.
Pequeno produtor de queijo artesanal é beneficiado. Atuação de Glaycon Franco foi essencial para a região. O deputado Glaycon Franco comemorou a assinatura, pelo governador Romeu Zema, na quarta-feira (19/08), de decreto que regulamenta a produção e a comercialização dos queijos artesanais em Minas Gerais. A medida tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento do segmento, valorizando os produtos e a cultura regional, além de melhorar o ambiente de negócios e buscar novos mercados. Cerca de 30 mil produtores de queijos artesanais e empreendedores rurais no estado serão beneficiados com a medida, que complementa ação do parlamentar lafaietense.
Serviço de Inspeção Regional do Alto Paraopeba
Já há vários anos o deputado Glaycon Franco idealizou e investiu esforços de seu mandato para viabilizar a criação do Serviço de Inspeção Regional (Sir). Em 19 de julho de 2019, depois de muitas tratativas, foi realizada a primeira certificação do Sir pelo Consórcio para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba (Codap), em Conselheiro Lafaiete, com a presença do parlamentar, que fez questão de participar, pessoalmente, desta grande conquista para a região.
Hoje, depois de muitos desafios, a certificação encontra-se implantada e funcionando a pleno vapor. O deputado Glaycon, ao longo dos anos, realizou várias reuniões junto aos órgãos do Poder Executivo defendendo as atividades produtivas sustentáveis, na condição de presidente da Comissão de Meio Ambiente da ALMG. Glaycon focou esforços no amparo aos pequenos produtores rurais. Vários empreendedores, já credenciadas pelo selo de qualidade do Sir, encontram-se no setor de laticínios.
O setor é importante porque o Território de Desenvolvimento das Vertentes, que contem as regiões do Alto Paraopeba e do Vale do Piranga, abriga importante bacia leiteira, nem sempre reconhecida adequadamente. Os laticínios agregam valor à produção do leite cru, beneficiando o homem do campo, o produtor de queijo, que, mesmo em pequena escala, agora pode vender seu produto dentro da legalidade, livrando-se de fiscalizações que, muitas vezes, impediam sua principal fonte de renda. Tudo isso sem comprometer a saúde pública.
Epamig e Fapemig
O deputado também tem movimentado órgãos como a Emater, que atua junto às empresas de pesquisa agropecuária de Minas Gerais em benefício do projeto, principalmente em relação às novas tecnologias e processos de fabricação mundialmente reconhecidos. As instituições estão trabalhando e investindo, principalmente após as importantes premiações recebidas pelos queijos mineiros no exterior. Somente em um dos mais conceituados concursos de queijos do planeta, o concurso “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers”, realizado entre 2 e 4 de junho de 2019, na cidade de Tours, na França, os queijos mineiros conquistaram 50 medalhas classificadas entre Bronze e Super-Ouro.
Segundo o responsável pelo Centro de Pesquisa em Queijos Artesanais da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), o pesquisador Daniel Arantes Pereira, “Realizamos, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), experimentos avaliando os efeitos do fermento natural (“pingo”) na maturação, do uso de soro de kefir como fermento para produção de queijos artesanais e caracterização dos efeitos da maturação em ambiente com temperatura e umidade controladas nos queijos Minas artesanais”.
O resultado destas pesquisas estará à disposição mesmo do mais modesto produtor de queijo do estado.
Ações integradas
Segundo Glaycon, “as oportunidades, às vezes, estão debaixo dos nossos olhos e precisamos estar atentos para aproveitá-las. Como filho de produtor rural, conheço o impacto negativo de ter que vender o leite a um preço tão baixo, como tem ocorrendo nos últimos anos. Agora, o cenário será outro. Com a legalização da produção de queijo, beneficiando o pequeno produtor, principalmente com um licenciamento simplificado, por meio de um conjunto integrado de esforços, estamos incentivando a nossa antiga tradição: em qualquer lugar do Brasil, quem não conhece e aprecia o queijo mineiro? Agora, estamos sendo reconhecidos internacionalmente. Não podemos dificultar a vida do produtor de queijo. É uma grande vitória a regulamentação e a simplificação do licenciamento, pela qual lutamos desde o início”, afirmou.
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