Proposta orçamentária para 2020 amplia previsão de déficit em Minas

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Em solenidade realizada em Belo Horizonte, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Agostinho Patrus, recebeu do governo de Minas Gerais o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2021, que prevê um deficit de 16,2 bilhões de reais no próximo ano. Também foi entregue o projeto de revisão do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG).

Foto: Luiz Santana
 


Presentes à solenidade, os Secretários de Estado de Governo, Igor Eto, e de Planejamento e Gestão, Otto Levy, destacaram que Minas continuará enfrentando dificuldades ao longo de 2021 e reforçaram que será necessária a colaboração de todos os poderes para fazer frente aos problemas financeiros do Estado. Levy admitiu que, com o desdobramento deste cenário, haverá queda de 1% no orçamento total previsto para todos os poderes. Quanto ao Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), o Secretário informou que a matéria foi entregue com poucas modificações, o que demonstra a intenção de manter a execução dos planos e ações governamentais apesar da crise.

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Não bastassem os graves problemas econômicos preexistentes, a pandemia de COVID-19 afetou em cheio as finanças mineiras. A produção industrial desacelerou, a atividade comercial esteve praticamente paralisada durante meses e, consequentemente, a arrecadação tributária despencou. Esta situação causa profunda preocupação, mas não surpresa ao deputado estadual Glaycon Franco. Apesar das limitações impostas pelo novo coronavírus, o parlamentar permaneceu em estreito contato com os gestores, comerciantes e empreendedores do Alto Paraopeba, Vale do Piranga e Território das Vertentes, tendo levado inúmeras vezes as apreensões do segmento produtivo à reflexão dos colegas de Legislativo. Por ocasião da votação em que a Assembleia aprovou o decreto de estado de calamidade pública em Minas, Glaycon Franco advertiu que, em situação excepcional como esta, o Executivo Estadual precisa, mais que nunca, estar atento às demandas vindas do interior: “A grande verdade é que os prefeitos e as Câmaras Municipais, exercitando o espírito público e usando de criatividade, vêm conseguindo, mesmo com os repasses cada vez menores, manter os compromissos em dia e resolver os graves problemas que afetam a população, principalmente nas áreas de saúde e educação”, afirmou o deputado.

Passados já, vários meses de pandemia, no momento em que a maioria das macrorregiões começam, a variar nas ondas do “Minas Consciente”, que orienta a possibilidade de exercício da atividade econômica, o deputado está avaliando avaliando os danos causados pelo longo período de estagnação do setor produtivo, cuja os efeitos são a queda de renda para as famílias, o aumento considerável do desemprego e muitas empresas sem condições de honrar os compromissos financeiros.

Como vice-presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia, Glaycon comandou, no último dia 18 de agosto, o lançamento da Frente Parlamentar “Minas-China”, criada para incrementar as relações entre Minas Gerais e o país asiático, maior parceiro econômico do estado no exterior. A frente já está trabalhando pela ampliação das transações comerciais, transferência de tecnologia e geração de emprego e renda por meio da divulgação dos produtos mineiros na China”. Na ocasião, Glaycon saudou a iniciativa como poderosa alternativa de reaquecimento da economia mineira no período pós-pandemia: “Não podemos ficar parados. Todas as ações devem levar em consideração a retomada da economia. Em primeiro lugar, devem estar a vida e a saúde de nossa gente. Porém, é nossa responsabilidade não perder de vista nenhuma oportunidade para combater o desemprego e fortalecer o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas”. afirmou o deputado.

Mesmo com as projeções pessimistas de contingenciamento de gastos, Glaycon Franco não perde a esperança e acredita no trabalho, na criatividade e, principalmente, na fé e na força do povo mineiro como ferramentas poderosas que ajudarão o estado a vencer as adversidades atuais e futuras.

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