A partir deste mês de abril, os visitantes do Biocentro Gerdau Germinar, em Ouro Branco, contarão com dois novos espaços de visitação para a prática da educação ambiental: o “Viveiro ASAS” e a “Vila de Abelhas sem ferrão”. O viveiro contribuirá de forma efetiva para a reinserção de aves reabilitadas à natureza, enquanto a Vila de Abelhas será um ambiente para abordar a importância das abelhas na manutenção e desenvolvimento da biodiversidade.
Para a inauguração do “Viveiro ASAS” foi realizada uma parceria entre o Gerdau Germinar e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), registrando oficialmente o Biocentro como Área de Soltura de Animais Silvestres (Asas), se tornando um local de proteção da fauna silvestre brasileira. O Ibama declarou que a área está apta a ser utilizada para a soltura de animais silvestres procedentes de apreensões, resgates e entregas espontâneas ao Poder Público. Durante a inauguração, realizada no final de março, foram soltos 99 animais, sendo aves de espécies variadas e cágados.
De acordo com Fernanda Montebrune, especialista de Sustentabilidade da Gerdau, ter o Biocentro como uma área de soltura, irá contribuir de forma significativa para a reinserção contínua e segura de diversos animais e ainda enriquecerá muito a fauna regional.
VILA DAS ABELHAS SEM FERRÃO
O projeto conta com 18 caixas de abelhas nativas originárias de Minas Gerais. Nesse momento, a vila já conta com 9 espécies, que representam todos os biomas brasileiros. “Esse projeto tem o objetivo de ensinar às crianças sobre a importância das abelhas e desmistificar que as abelhas nativas brasileiras sem ferrão são perigosas e que é possível conviver harmoniosamente com essa classe de insetos”, explica Cezar Brandão Esteves, apicultor e responsável pelo Meliponário Santa Rosa que implementou a vila de abelhas. Ele também destaca que 92% dos alimentos que as pessoas consomem são provenientes da polinização das abelhas, por isso, a importância dos estudantes aprenderem sobre o tema. “Essa conscientização gera uma preservação das abelhas e essa atitude reflete em várias áreas do nosso ecossistema”, enfatiza o apicultor.
A idealização do espaço foi do colaborador da Gerdau, Leandro da Silva, que trabalha na unidade Ouro Branco, onde está localizada a maior usina da empresa no mundo. “A ideia que tive foi ‘abraçada’ pela Gerdau. Tenho orgulho de trabalhar numa companhia que não produz somente aço, mas que cuida do meio ambiente, escuta os colaboradores e está preocupada com a preservação ecológica”, comemora Leandro.
De acordo com Fernanda Montebrune, “esses dois espaços educativos chegam para fortalecer o nosso propósito de praticar uma educação ambiental de qualidade com foco na pesquisa e na preservação da biodiversidade”, afirma.
Programa Gerdau Germinar
Foi criado em 1990 com a finalidade de atender as diretrizes da política ambiental da Gerdau e a crescente demanda das comunidades da região em busca de apoio técnico para as questões socioambientais.
Baseado no trinômio Educação, Ambiente e Cidadania, tem como objetivo contribuir para a informação, sensibilização ambiental e fortalecimento das atitudes sociais e ambientalmente responsáveis nas comunidades em que a empresa está presente, por meio da realização de atividades de educação ambiental que incentivam as condutas participativas.
Mais do que um projeto para pautar a sustentabilidade, o programa efetiva a troca de saberes e vivências com as pessoas, estreitando o relacionamento da Gerdau com a comunidade mineira e gerando impactos positivos no presente e no nosso futuro.
Grande parte das ações é realizada no Biocentro Germinar – centro de referência em educação ambiental situado em Ouro Branco. Nas visitas organizadas ao local, os visitantes participam de palestras, workshops e oficinas sobre temas como biodiversidade, biomas, gestão das águas, cavernas, minerais e coprodutos.