Fechado há 3 anos, o Aeroporto Bandeirinhas em Conselheiro Lafaiete parece que está longe de voltar a funcionar. Nesta época do ano quando aumenta o número de ocorrências de incêndios florestais na região a falta de uma pista de pouso dificulta ainda mais o trabalho das equipes de bombeiros e brigadistas.
Diante do cenário de ocorrência de queimadas na região, o gestor do Aeroporto Bandeirinhas, Frederico Aparecido Rausch solicitou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a autorização para pouso de aeronaves de combate a incêndio. Porém, a solicitação foi negada por questões operacionais.
Por conta das más condições da pista e dos alambrados, o aeroporto foi fechado para pouso e decolagens em 2021. De lá para cá, pouca coisa mudou, apesar o início do cercamento no entorno da pista. Houve a expectativa de investimentos em mais de R$ 3 milhões com recursos do Governo Federal. A promessa havia sido feita pelo então ministro de Portos e Aeroportos, Marcio França que visitou o aeroporto no ano passado, mas ele deixou o cargo pouco tempo depois.
Em junho desse ano, uma comitiva de Conselheiro Lafaiete esteve em Brasília-DF quando em reunião com o senador Carlos Viana e deputado Samuel Viana, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou a liberação de recursos para estruturação do Aeroporto Bandeirinhas. Porém, até o momento o recurso não chegou aos cofres do município.
Com isso, não há previsão de quando a pista de pouso será recuperada possibilitando a reabertura do aeroporto. Com o Aeroporto Bandeirinhas fechado, o que resta é torcer para que chova o mais rápido possível ou que pelo menos não ocorra na região incêndios florestais de grandes proporções.
Em 2017 e 2020, o Aeroporto Bandeirinhas foi fundamental nas operações de combate a incêndios na Serra de Ouro Branco. O local foi usado como base de operação dos aviões Air Tractor que atuaram no combate aos incêndios.