O Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas parabenizou padre José Luciano Jacques Penido que completou 102 anos de vida no dia 18 de outubro. Missionário redentorista, o padre Penido como é conhecido, administrou o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas na década de 1950.
Trajetória vocacional
O padre José Luciano Jacques Penido, C.Ss.R. nasceu em Belo Vale no dia 18 de outubro de 1922, juntamente com seu irmão gêmeo, Paulo. Filho do sr. Henrique e de dona Maria José, recebeu o sacramento do batismo em 28 de janeiro de 1923. Desde pequeno, sonhava em ser sacerdote. Em 1934, por volta dos 11 anos, seu pai o enviou para o seminário em Congonhas já que era o colégio mais próximo.
Naquela ocasião ele já desejava ser padre. Conheceu o trabalho dos Missionários Redentoristas, principalmente a eloquência do padre Ferreira que despertou o entusiasmo pelas missões e para a vida religiosa. Após a experiência vocacional em Congonhas, o padre Penido foi morar em Juiz de Fora para fazer o Noviciado. Foi lá que conviveu com o padre Gregório, que lhe orientou a permanecer fiel na vocação e na formação Redentorista, a exemplo do pPadre Ferreira, missionário que tanto o inspirava. Após um ano, ele partiu para Tietê (SP), onde cursou Filosofia. Seguiu com os estudos da Teologia e foi transferido para o Seminário da Floresta, na cidade juizforana, cujo terreno foi doado pela Família Penido. No dia 02 de fevereiro de 1942, padre Penido professou os votos religiosos na Congregação Redentorista e em 20 de julho de 1947 foi ordenado sacerdote na Paróquia São José, em Belo Horizonte. Ele passou por algumas Comunidades Redentoristas na Província do RJ-MG-ES e exerceu alguns cargos, entre eles, o de Superior Provincial, função que ocupou de 1962 a 1967. Em Roma (Itália), cursou Jornalismo na Universidade Internacional Pró Deo e Teologia Moral na Academia Alfonsiana, entre os anos de 1967 e 1969. Desde 1975, o Padre Penido reside no Rio de Janeiro, no Convento Redentorista localizado no bairro da Tijuca, e é muito querido pelos paroquianos da Paróquia Santo Afonso que o consideram um sacerdote de grande coração, solícito, gentil, humilde e carinhoso com as pessoas.