Com oito pessoas internadas em Conselheiro Lafaiete, sendo sete delas no hospital de campanha, o prefeito Mário Marcus (DEM), demonstrou preocupação com um possível colapso na rede municipal e regional de saúde. Apesar dos pacientes internados não serem de Conselheiro Lafaiete, a preocupação do prefeito ficou clara durante suas falas no programa institucional da Prefeitura Municipal que foi ao ar nesta quinta-feira na Rádio Carijós FM.
O prefeito ponderou sobre o crescimento rápido do número de pessoas infectadas pelo coronavírus em Conselheiro Lafaiete e cidades da região. Mário Marcus esforçou mais uma vez a importância do isolamento social. “A situação inspira muito cuidado. Não acreditamos no avanço para uma nova onda. Mesmo com todos os cuidados tomados. Não em função do impacto que a abertura do comércio possa ou não ter gerado. É possível até que tenhamos que retroagir e voltarmos para a onda verde. Não é isto que queremos. Mas, na conjuntura atual, é sim, uma possibilidade. Existe, é real, uma luz vermelha; um alerta na situação atual”.
O prefeito seguiu sua linha de raciocínio: “Nos preparamos para o pior. Estamos monitorando tudo. Acompanhando tudo. Ouvindo a todos. Mas, se precisar voltar atrás, vamos voltar. Voltaremos para a onda verde, preocupados com a vida dos lafaietenses. Sabemos que é uma responsabilidade imensa. A economia precisa destas novas ondas. Porém, volto a reafirmar, se em favor da vida dos lafaietenses for preciso dar um passo para trás, ele será dado”, explicou Mário Marcus.
Isolamento social, protocolos e papel do executivo
Mário Marcus voltou a apelar para o bom senso de todos, pedindo novamente, que o isolamento social seja mantido ao máximo. Ele informou que vem seguindo todos os protocolos, como, por exemplo, os de higienização em locais públicos. Falou ainda sobre as melhorias feitas na rede municipal de saúde.
Encerrando, o prefeito fez uma avaliação mais profunda sobre todos os males que a pandemia que o novo coronavírus causa: “A responsabilidade neste momento é de todos. Não adianta vir cobrar somente do prefeito. É da população, dos comerciantes, empresários, autônomos. Enfim, é do povo de Lafaiete e também da população regional. Precisamos evitar uma contaminação em massa, que com certeza, trará caos a um sistema de saúde, que mesmo com todos os avanços, nos últimos dias, ainda apresenta deficiências. É preciso também ter serenidade. Fatores econômicos, desempregos, auxílios emergenciais, ações solidárias coletivas. Tudo precisa ser analisado. O que podemos garantir é que estamos fazendo além do nosso possível”.
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